terça-feira, 6 de dezembro de 2016

BREVE BIOGRAFIA DE FLAVIO DE CARVALHO

Experiência nº 3, New Look ou Traje Tropical, Flavio de Carvalho, São Paulo, 1956


Por Silvia Maria Jordão, Módulo IV
        
         Flávio de Carvalho, nome artístico de Flávio Rezende de Carvalho. Filho de família rica paulistana, apesar de ter nascido em Barra Mansa, Rio de Janeiro, em 10 de agosto de 1899. Faleceu em 1973. Passou parte da sua vida no exterior estudando.
         Voltou ao Brasil em 1922, após se formar em engenharia na Inglaterra. Conheceu Di Cavalcante, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral enquanto trabalhava no Diário da Noite como ilustrador. Em 1926 começou a trabalhar com arquitetura na capital e no interior de São Paulo. Um precursor da arquitetura moderna no Brasil.
Flávio, curioso e ousado, suas obras provocavam as multidões. Despertava irritação e olhares agressivos com sua Experiência nº2 em uma procissão de Corpus Christi, onde arriscou sua vida para descobrir sua experiência na psicologia das multidões.
Era um homem irreverente no que fazia, nas suas inquietações, queria chamar a atenção da sociedade da época com um modo novo de ver as coisas e de viver a arte. Despertou parte da população para o valor que tem os artistas e suas obras. Seus trabalhos de pintura tiveram grande repercussão depois de muitos anos junto a outros artistas.
Hoje, Flávio de Carvalho é reconhecido como um grande artista moderno em todo o mundo. E, justamente suas experiências provocadoras que eram vistas como imorais ou atentado ao pudor, hoje são bem vistas e aceitas.
Ele era um sonhador e acreditava no seu sonho: em ser diferente e fazer diferença. Ele tinha a ousadia de enfrentar as multidões.

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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

COMO ESTÁ O PRECONCEITO HOJE?

Ao longo do semestre, os estudantes do Módulo IV realizaram entrevistas a respeito dos diversos tipos de preconceitos que temos em nossa sociedade. Através dessa ação puderam observar como funcionários, professores, estudantes do CIEJA e pessoas do entorno enfrentam situações de discriminação e preconceito. Confira uma das entrevistas realizadas a seguir.


Quarta feria do dia 17/08/2016, entrevistamos o professor Alexandre do CIEJA Ermelino Matarazzo sobre o racismo.  
Você já sofreu algum tipo de preconceito?
(Professor) Já sofri vários tipos de preconceito.  Geralmente as pessoas pobres sofrem vários tipos de preconceito.  Já presenciei muito preconceito na questão racial em sala de aula, entre os alunos, onde eles chamam um colega de macaco. Já sofri preconceito regional em outro estado, por ser carioca.
É possível se recuperar desse tipo de preconceito e discriminação?   
(Professor) Sim, é possível. Quando falo de preconceito sempre explico que ele vem de pessoas que não tem conceito. O que é conceito? É um conhecimento e uma informação. Quando as pessoas buscam acesso ao conhecimento e à informação, tentam explicar e melhorar essa situação no dia a dia, na vida. Uma das maneiras mais simples de você acabar com o preconceito é através do conhecimento e da informação.  
Pra você o que é preconceito?
(Professor) Existem vários tipos de preconceito, por exemplo: sofremos preconceito racial, preconceito social, por conta da má distribuição de renda no Brasil. Há preconceito contra a população pobre, que não tem acesso à educação, não tem acesso à saúde, ao trabalho com dignidade. Então, a escola procura fazer todo o esforço para que as pessoas conheçam o que é racismo e preconceito e para que o pobre possa superar isso através da cultura e do conhecimento. E não aceitar nenhum tipo de discriminação.
Você acredida que futuramente essa situação pode mudar?
(Professor) Eu acredito em um mundo sem preconceito. Mas se temos um conhecimento histórico, achamos que isso está muito longe de acontecer na humanidade. Porém, como dizia o filósofo Sócrates: conheça a ti mesmo. Antes de querer mudar o mundo  à nossa volta, nós temos que mudar a nós mesmos. A mudança é possível se cada um mudar a si mesmo respeitando o outro como ser humano e se cada um lutar todos os dias para termos um mundo melhor.
Existem fatores que levaram à diminuição do racismo no Brasil?
(Professor) Não! Não acredito que tenha diminuído a questão do racismo no Brasil. Mas vejo que o nosso racismo é um racismo velado, as pessoas acham que não são racistas. No entanto, é no dia a dia que a gente vê estes comportamentos. Por exemplo, quando vemos a entrada de um negro em um banco, onde ele é parado muitas vezes. O negro não pode ter um carro bom, pois é parado pela polícia. Além das brincadeiras racistas feitas com alguns colegas em sala de aula. Mas a gente acredita, reforçando novamente, que só através da cultura e do conhecimento e um conjunto de ações, podemos diminuir o preconceito. E, principalmente porque acreditamos que só existe uma só raça que é o ser humano.



sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Mostra Cultural CIEJA Ermelino 2016

        Mostra Cultural dos Trabalhos e Projetos de 2016 


Atividades realizadas 

*Fábricas de casinhas x casinhas artesanais - Discussão sobre linha de produção que escraviza o corpo impedindo-o de pensar e movimentar-se livremente.


*Composição com tinta guache baseadas nas canções " Cidadão" de Zé Geraldo e "Construção" de Chico Buarque de Holanda.

*Canteiro de poesias e cantinho de descanso e massagem.


*Pinturas de movimento a partir de modelo vivo.

*Projeto Microscópio com desenho de imagens de partículas vegetal e animal vistas a olho nú e com aumento no microscópio.






*Projeto Cidades

Cartazes sobre cidades idealizadas por grupos de alunos e reflexões a respeito.







* Releituras  da Tarsila do Amaral - Obras Manacá e Lua. O ovo, Os pescadores e Sol Poente.
* Releitura da Obra de Tarsila do Amaral - Os operários com fotos dos alunos.








*Composições  produzidas com linhas de crepom baseada em obras de Tarsila do Amaral e Natureza Morta.








*Projeto  Décadas 


 *Projeto realizado durante o ano sobre principais fatos, características, cultura das décadas 50,60,70,80 e 90.
 Desfile de moda de várias décadas.
 Coral Música de época e apresentação de Aeróbica anos 80




*Apresentação de dança contemporânea e dramatização com a música Canto Lunar .



*Projeto Idoso

Coral de época e músicas anos 60 e 80

Projeto realizado durante o ano com pesquisas, dissertações, fotos, tudo focado no respeito ao idoso, troca de experiência entre as faixas etárias dentro da escola  e a importância do Estatuto do Idoso.  

         
   


*Apresentação e teatro.Velho
x Idoso






       


 *Palestra sobre Violência contra mulher e a lei Maria da Penha .
Agora clique no vídeo abaixo para ver muito mais fotos !!







terça-feira, 25 de outubro de 2016

Homenagem aos mestres


LINDA HOMENAGEM AOS PROFESSORES.


    Os alunos do CIEJA Ermelino Matarazzo emocionaram os professores e funcionários da unidade escolar com sua canções, poemas, relatos.Fizeram tudo com o maior carinho e dedicação.
   Os professores ficaram lisonjeados com tanto carinho e com certeza esse sentimento é recíproco.
   Confiram esse momento que marcou  o dia 13 de outubro referente ao DIA DOS PROFESSORES.

"...Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado.
 Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo"... 

Vejam os vídeos com relatos carinhosos dos alunos  S2
***Não esqueçam de acessar nosso canal do youtube para ver mais ***


Como é grande o meu amor por você.Os alunos surpreendem :)

Não há mestre que não possa
ser aluno.

Baltasar Gracián y Morales




















Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.
Paulo Freire












quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Café com Poesia

Alunos dos Módulos 1 e 2 realizam um café com poesia encantador 

  Com a participação dos alunos as professoras Talita , Mirian e Lilian F. realizaram um café com poesia cheio de emoção, encantamento, versos e palavras ao coração.
 Os alunos declamam poesias, fazem a leitura aos colegas, interpretam e depois degustam delícias para complementar esse momento tão agradável e que contribui ao processo de desenvolvimento da leitura, escrita e o letramento em si.